O título do post foi retirado de um texto do Prof Marcos Villela Pereira onde escreve sobre a estética da professoralidade e como um profissional que tem como base a filosofia vai discorrendo sobre realmente "o que" pode levar um sujeito a tornar-se professor.Sim,aquele indivíduo que quando acorda aos 40,50 ou mais está professor há muitos anos e talvez nem tenha em momento algum feito esta pergunta:-o que realmente me levou a ser professor??Não escrevo sobre vocação,sobre ideal profissional,não.Quero nestas breves linhas escrever sobre porque alguém torna-se professor e não médico,professor e não pedreiro,professor e não carpinteiro,professor e não vendedor,professor e não autônomo...e agora?Já imaginou querido leitor ou leitora o que se passa na cabeça de um professor todos os dias?Em todos os profissionais existem e existirão desafios pertinentes a sua atuação,mas no caso deste profissional que é chamado de professor quais seriam estes desafios?Quais seriam os mecanismos que o levariam todos os dias à adentrar em uma Instituição que "ensina".Aqui não quero estar escrevendo somente sobre professores de níveis fundamentais ou superiores,escrevo somente sobre o "ser professor".Eu poderia fazer uma análise cronológica,histórica ou social para desenhar academicamente a trajetória dos contextos que envolveram e ainda envolvem este profissional mas deixarei um recorte do autor e professor citado acima,afinal nós escolhemos né?
"Aprendi que um sujeito é um indivíduo que se escolhe e,ao se escolher,escolhe o risco de viver,o risco de vir a ser o que ainda não é,o risco de criar a si mesmo,sem ficar aderido a recortes instantâneos de uma trajetória existencial".(Marcos Villela Pereira)
Em épocas como essa que tudo é instantâneo e se não o for é fora de moda,ou demodê,o que te leva afinal a ser algo ou alguém? É possível fazer escolhas.Faça.
